Na última segunda-feira, foi notícia bombástica no The New York Times a notícia da decisão dos executivos da Walt Disney World, em Orlando, para eventualmente substituir os ingressos de papelão para parques temáticos da Disney, com pulseiras de borracha capazes de conter e transmitir informações pessoais sobre o portador.
As pulseiras irão conter, identificação por radiofrequência ( RFID ) chips capazes de reter informação, transmissores metálicos capazes de transmiti-la a mensagens eletrônicas espalhadas sobre Walt Disney World e na roupa de personagens da Disney.
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Os compradores serão convidados a revelar seus dados pessoais na compra destas pulseiras. como gênero, nome, data de nascimento, estado civil, cidade natal, gostos e desgostos pessoais. Então, em vez de passar por uma catraca ao entrar no parque, eles vão simplesmente passar a pulseira na frente de um dispositivo de leitura.
As pulseiras servirão também para os visitantes usarem como um cartão de crédito.
De modo que a Disney irá coletar informações não apenas sobre os hábitos de cada pessoa, mas cada centavo dos gastos feitos pelos visitantes.
E não vai parar por ai. Os personagens terão leitores para saber mais sobre o visitante
Imagine o Pateta chamar as crianças pelo nome na hora da foto. Ou a Cinderela dar os parabéns para o aniversariante do dia. Tudo isso será possível com as informações que serão coletadas pela pulseira MyMagic+.
A pulseira irá aconselhá-lo sobre a necessidade de tomar um lanche no meio da tarde e ainda poderá listar todos os tipos de alimentos tentadores, todos os tipos de brinquedos e jogos apropriados para sua personalidade.
Uma facilidade a mais ou uma invasão de sua privacidade ?
Enquanto alguns americanos adoraram a idéia, muitos ficam preocupados com essa invasão e controle cada vez maior que a tecnologia vem permitindo.
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